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Milho

Milho

A produção de milho em Portugal pode variar de ano para ano, dependendo de fatores climáticos, políticas agrícolas e outras influências.

mosaico com seis imagens de milho e milheiral

O cultivo de milho em Portugal tem raízes profundas na história do país e continua a ser uma cultura agrícola vital.

Portugal possui um clima variado, o que torna o país adequado para o cultivo de milho em diversas regiões. No entanto, as áreas mais favoráveis ao cultivo de milho estão localizadas no sul do país, onde o clima é mais quente e seco. Regiões como o Alentejo e o Ribatejo são conhecidas por serem importantes áreas de produção de milho em Portugal.

Quanto à quantidade de milho produzida em Portugal, os números podem variar anualmente. Em 2020, por exemplo, a produção de milho em Portugal foi estimada em cerca de 861 mil toneladas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). 

Assim, as principais regiões produtoras de milho em Portugal são:

Ribatejo: Localizada na região central de Portugal, o Ribatejo é uma das principais regiões agrícolas do país e é conhecida pela sua produção diversificada, incluindo a produção de milho.

Alentejo: Outra região importante para a agricultura, o Alentejo, também cultiva grandes quantidades de milho.

Lisboa: A região ao redor da capital, Lisboa, também é uma área produtora de milho.

Beira Interior: Esta região no interior de Portugal também contribui significativamente para a produção de milho no país.

 

Apesar da importância do milho na agricultura portuguesa, os agricultores enfrentam desafios como a gestão da água e a adaptação às mudanças climáticas. A seca, em particular, pode afetar negativamente a produção de milho, tornando a irrigação uma prática crucial.

No entanto, o milho também oferece oportunidades económicas significativas para Portugal. Além do consumo interno, o país exporta milho e produtos relacionados para outros mercados europeus, contribuindo para a economia nacional.

O Milho em números   78 mil hectares dedicados a esta cultura 35 a 40% do consumo interno é milho nacional   Produção de Milho na UE (em milhões de toneladas) 2021 – 73 2020 – 67.8 2019 – 70.1 2018 - 69   Top 3 produtores de milho do Mundo (2022) EUA – 347M t China – 260M t Brasil – 101M t     Fontes: INE, Statista, EUROSTAT
Pragas
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Broca do milho
Roscas ou Nóctuas
Afídeos
Pirale do milho
Alfinete
Broca do milho

Sesamia nonagrioides


A broca do milho é uma das pragas do milho mais importantantes, afectando em Portugal cerca de 50% da área de produção (Fonte: Milkpoint).

Os principais danos desta praga são em folhas, caules e na espiga, o que acaba por afectar significativamente a sua capacidade produtiva bem como diminuir a sua resistência, estando, por isso, as plantas de milho mais suscetíveis a “tombar”. Associado a esta praga está também a presença de micotoxinas nas espigas do milho, o que se pode revelar extremamente prejudicial e causador do decréscimo de qualidade nutricional na alimentação humana e principalmente na animal.

Esta praga, tal como a maioria das pragas, pertence à classe dos insetos, ordem dos lepidópteros e família Noctuidae.

Quando os ataques desta praga se dão em plantas ainda num estádio de desenvolvimento precoce, geralmente provocam a morte das folhas centrais da planta, sendo possível ver os seus danos concentrados em “manchas” nos campos com esta cultura.

Roscas ou Nóctuas

No que diz respeito às nóctuas ou roscas, pragas no milho que causam estragos consideráveis salienta-se as espécies Agrotis ipsilon e Agrotis segetum, pertencentes à ordem dos lepidópteros e família Noctuidae

A espécie Agrotis ipsilon quando se encontra no estado larvar,  alimenta-se principalmente das folhas do milho.

No entanto, é também muito frequente os estragos causados por esta espécie se alargarem ao nível do solo (raiz/pé da planta). Tal ataque deste tipo de pragas no milho, leva posteriormente a que as plantas acabem por murchar, levando à sua morte.

Os seus ataques são muito perigosos e devem ser alvo de grande preocupação por parte do agricultor uma vez que quando aparecem, na maior parte dos casos, de forma massiva, destroem grande parte da cultura.

Os seus ataques às plantas de milho são maioritariamente feitos de noite, optando os seus indivíduos  por se esconderem de dia, junto ao pé da planta.

Contrariamente aos ataques da espécie Agrotis ipsilon, os ataques de Agrotis segetum apresentam-se em campo de forma mais dispersa, apesar de causarem também muitos estragos.
 

agrotis ipsilon numa folha de milho

Agrotis ipsilon

 

agrotis segetum

Ovos de Agrotis segetum

Afídeos

Conhecidos de forma mais geral como piolhos ou pulgões, pertencem à família Aphidoidea.

Os afídios são uma das pragas no milho caracterizadas pela produção de  melada, que posteriormente origina o aparecimento da fumagina.

Estes insetos são responsáveis pela deformação e enrolamento das folhas das plantas de milho, podendo as espigas também serem atacadas. Caso a população desta praga seja elevada, pode originar perdas consideráveis do rendimento final.

afídeos numa folha de milho

afídeos numa folha de milho

Pirale do milho

A pirale do milho, cientificamente conhecida por Ostrinia nubilalis, pertence, à semelhança das pragas anteriormente referidas, à classe dos insetos, ordem dos lepidópteros e família Pyralidae.

Quando se encontra nos últimos estados do seu ciclo de vida, a pirale fica alojada no caule da planta ou na espiga de milho e provoca estragos muito preocupantes para o agricultor.

Esta espécie no seu estado larvar “escava” túneis que causam o rompimento (quebra) dos caules e das flores masculinas das plantas de milho.

Os locais por onde estas lagartas entram é uma porta de entrada para o desenvolvimento de agentes patogénicos que posteriormente causam o apodrecimento da espiga.
 

Ostrinia nubilalis, pirale do milho, pousada numa folha de milho

Ostrinia nubilalis, pirale do milho, em estado larvar a sair do interior de uma espiga de milho

Alfinete

Agriotes spp.

A larva de alfinete é muito polífaga e cresce à custa das raízes de culturas muito variadas, sendo uma delas o milho. A larva é muito sensível à seca e move-se verticalmente no solo, dependendo da humidade, da temperatura do solo e da época. É uma das pragas no milho que causa mais estragos, uma vez que os seus ataques são maioritariamente ao nível das raízes da planta. 

agriotes spp no solo

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