Mesopec® 100 SC

Para mais informações consulte a Ficha de Dados de Segurança.

Em caso de intoxicação contacte o Centro de Informação Antivenenos (CIAV), telefone nº 800 250 250.

O MESOPEC 100 SC é um herbicida residual e sistémico, de pós-emergência indicado para o combate de infestantes gramíneas e dicotiledóneas na cultura do milho, formulado com base na substância ativa mesotriona que pertence à família química das tricetonas e é classificada pelo HRAC (Herbicide Resistance Action Committee) como pertencente ao grupo 27. Inibe a biossíntese dos carotenoides através da interferência da atividade da enzima 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase, 4-HPPD) nos cloroplastos, conduzindo a uma interrupção da síntese da clorofila causando uma despigmentação característica nas infestantes suscetíveis e a sua morte.

• MESOPEC® 100 SC é um herbicida sistémico, aplicado em pós-emergência.
• O produto é absorvido via foliar mas também pode ser através das raízes, com

translocação ascendente e descendente, sendo distribuído por toda a planta.

• MESOPEC® 100 SC está indicado para o controlo de infestantes anuais gramíneas,

dicotiledóneas e junça em Milho.

• As infestantes sensíveis ao MESOPEC® 100 SC exibem um característico esbranquiçamento geral antes de morrerem.
• Volume de calda a utilizar: 200-400 L/ha .

• Não aplicar quando temperaturas < 10oC.
• É recomendado alternar o uso de herbicidas com diferentes modos de ação.
• Para mais informações consulte a Ficha de Dados de Segurança do produto.
• Os produtos fitofarmacêuticos (PFF) homologados em Portugal podem ser utilizados em proteção integrada (PI), não existindo uma lista de PFF’s recomendados especificamente para esse efeito. A escolha do PFF deve ter, obrigatoriamente, em consideração a aplicação dos princípios gerais da PI e as normas definidas para a cultura.

ASCENZA

Calibrar corretamente o equipamento, calculando o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho, com especial cuidado na uniformidade da distribuição da calda. A quantidade de produto e o volume de calda deve ser adequado à área de aplicação, respeitando as doses indicadas. Para diminuir o risco de arrastamento evitar pressões superiores a 2 kg/cm2 e/ou usar bicos anti-arrastamento.

Volume de calda a utilizar: 200-400 L/ha

Na preparação da calda deitar metade do volume de água para a pulverização prevista. Agitar bem o produto na embalagem, até ficar homogéneo. Juntar a quantidade de produto necessário e completar o volume de água pretendido, assegurando agitação contínua.

Após a aplicação de MESOPEC 100 SC, pode-se proceder à instalação, no outono seguinte, das culturas de trigo-mole, trigo-duro, cevada e colza e, na primavera seguinte, culturas de batateira, beterraba-sacarina, beterraba-forrageira, cebola, espinafres, ervilheira, feijoeiro, girassol, luzerna e soja, após mobilização do solo. Deverão mediar 24 meses para uma cultura de faveira.

Quando for necessário fazer uma cultura de substituição, pode-se voltar a semear o milho.

É recomendado alternar o uso de herbicidas com diferentes modos de ação.

Durante a aplicação não atingir terrenos e culturas vizinhas da área a tratar. Não aplicar quando temperaturas < 10 ºC e quando a cultura estiver sujeita a qualquer tipo de stress.

A aplicação repetida de MESOPEC 100 SC ou de herbicidas com o mesmo modo de ação, pode provocar o desenvolvimento de biótipos resistentes de algumas infestantes indicadas no rótulo como suscetíveis. Recomenda-se proceder à rotação de culturas sempre que possível e não aplicar o produto mais do que 3 anos consecutivos nos mesmos solos. De preferência, proceder à alternância com outros herbicidas de diferente modo de ação.

Bredo (Amaranthus hybridus), moncos-de-perú (Amaranthus retroflexus), malvão (Abutilon theophrasti), artemisia-comum (Artemisia vulgaria), Bidens tripartita, catassol (Chenopodium album), erva-das-sementes (Chenopodium polyspermum), cardo-das-vinhas (Cirsium arvenses), figueira-do-inferno (Datura stramonium), milhã-digitada (Digitaria sanguinalis), milhã-pé-de-galo (Echinochloa crus-galli), corriola-bastarda (Fallopia convolvulus) erva-da-moda (Galinsoga parviflora), Panicum dichotomiflorum, erva-pessegueira (Persicaria maculosa), sempre-noiva (Polygonum aviculare), Polygonum persicarioides, erva-moira (Solanum nigrum), mostarda-dos-campos (Sinapis arvenses), serralha-macia (Sonchus oleraceus), morugem-branca (Stellaria media), Tripleurospermum inodorum, violeta-dos-campos (Viola arvensis), bardana-menor (Xanthium strumarium) e junça (Cyperus rotundus).

Beldroega (Portulaca oleracea), Setárias (Setaria spp.)