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Actlet® C

Actlet® C

Tipo de produto
Fungicidas
Composição
Cobre 17.1% (=215 g/l) na forma de hidróxido., Metalaxil-M 2.3% (=28.5 g/l)
Família Química
Fenilamida + cobre
Tipo de Formulação
Suspensão concentrada (SC)
Número de Registo
AV 1332
Embalagem
10 l
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Ficha técnica
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Ficha de Dados de Segurança
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Informação Toxicológica
Perigo
Corrosive
Environmental Hazard
Harmful

Para mais informações consulte a Ficha de Dados de Segurança.

Em caso de intoxicação contacte o Centro de Informação Antivenenos (CIAV), telefone nº 800 250 250.

Descrição do Produto
Resumo

ACTLET® C é um fungicida composto por metalaxil-M e hidróxido de cobre. O metalaxil-M pertence ao grupo das fenilamidas (grupo A1 do FRAC), é um fungicida sistémico com translocação acropética, proporcionando atividade fungicida nos novos crescimentos da planta. O Metalaxil-M inibe o crescimento micelial (quando aplicado próximo da contaminação) e a germinação dos esporos, atua na síntese dos ácidos nucleicos, na RNA polimerase I. O cobre é um composto inorgânico (grupo M1 do FRAC), de superfície, que inibe vários processos metabólicos (multi-site), actuando em diversas enzimas. Possui actividade preventiva (inibe a germinação dos esporos). É aplicado por pulverização foliar e destina-se a ser utilizado para o controlo do míldio da videira, batateira e tomateiro.

Características principais
  • ACTLET® C É um fungicida sistémico e de contato indicado para o controlo do míldio nas culturas da vinha, da batata e do tomate.
  • O ACTLET® C sendo sistémico, protege os novos crescimentos da planta, o cobre com uma ação de superfície, inibe vários processos metabólicos (multi-site). Possiu atividade preventiva, Inibindo a germinação dos esporos.
  • ACTLET® C tem um efeito secundário sobre infeções causadas por bactérias.
Observações
  • Realizar no máximo 2 tratamentos anuais, com este ou outros fungicidas do grupo das fenilamidas.
  • Alternar o uso deste produto com outros de diferente modo de ação.
  • No mesmo solo agrícola, realizar no máximo 2 aplicações anuais, não excedendo 4 kg de cobre/ha/ano.
  • Volume de calda: 500 - 1000 L/ha.
Marca comercial

 

® Marca Registada ASCENZA AGRO, S.A.

Sobre a aplicação
Modo de Aplicação

Videira: Calibrar corretamente o equipamento, para o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância entrelinhas) com especial cuidado na uniformidade da distribuição de calda. A quantidade de produto e o volume de calda devem ser adequados à área de aplicação, respeitando as concentrações/doses indicadas. Nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas aplicar a calda à concentração indicada. Em pleno desenvolvimento vegetativo, adicionar a quantidade de produto proporcionalmente ao volume de água distribuído por ha, pelo pulverizador, de forma a respeitar a dose.
Batateira e tomateiro: Calibrar corretamente o equipamento, calculando o volume de calda gasto por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho, com especial cuidado na uniformidade da distribuição de calda. A quantidade de produto e o volume de calda deve ser adequado à área de aplicação, respeitando as doses indicadas.
Volume de calda: 500- 1000 L/ha

Restrições respeitantes a todas as finalidades:
Aplicar no máximo 4 Kg de cobre/ha/ano no mesmo solo agrícola, com este produto ou com qualquer outro produto contendo cobre.
Realizar no máximo 2 tratamentos anuais, no conjunto das doenças, com este ou outros fungicidas do grupo das fenilamidas. Alternar o uso deste produto com outros de diferente modo de ação.

Modo de preparação

Na preparação da calda deitar metade do volume de água adequado para a pulverização prevista. Agitar bem o produto na embalagem, até ficar homogéneo. Juntar a quantidade de produto necessário e completar o volume de água pretendido, assegurando agitação continua.

Precauções biológicas

Para evitar o desenvolvimento de resistências: não aplicar este produto ou qualquer outro que contenha fenilamidas mais de 2 vezes por campanha. Alternar o uso com fungicidas pertencentes a outros grupos químicos (com diferentes modos de ação). Realizar os tratamentos preventivamente. Manter a dose recomendada e integrar os tratamentos com métodos não químicos, sempre que possível.

Intervalo de segurança

3 dias em tomateiro (estufa), 10 dias em tomateiro (ar livre), 21 dias em batateira e 28 dias em videira.

Aplicações por cultura
Batateira
Problema
Míldio
Dose
3.5L/ha
Observações
Os tratamentos devem realizar-se de acordo com as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na sua ausência, os tratamentos devem ser realizados preventivamente, no período de crescimento ativo da cultura, ou seja, até á floração. A persistência biológica do produto é de 10-12 dias, devendo utilizar o intervalo mais curto em condições de maior risco da doença e quando o tratamento seguinte não tem ação curativa. Realizar no máximo 2 aplicações anuais no mesmo solo agrícola, não excedendo 4 kg de cobre/ha/ano.
Tomateiro
Problema
Míldio
Dose
3.5L/ha
Observações
Tomateiro (estufa e ar livre) Realizar os tratamentos preventivamente, quando o tempo decorra húmido e chuvoso, no período de maior crescimento ativo da cultura. A persistência de ação é de 10-12 dias, sendo o intervalo mais curto usado em condições de maior risco da doença e quando o tratamento seguinte não tem ação curativa. Realizar no máximo 2 aplicações anuais no mesmo solo agrícola, não excedendo 4 kg de cobre/ha/ano.
Videira
Problema
Míldio
Dose
350mL/hL (ou no máximo 3,5L/ha)
Observações
Os tratamentos devem realizar-se de acordo com as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na sua ausência, devem ser realizados preventivamente, isto é, ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença, desde a fase de folhas livres (7-8 folhas) até ao "bago grão de chumbo". A persistência biológica do produto é de 12 a 14 dias, devendo utilizar o intervalo mais curto em condições de maior risco da doença (chuvas constantes, alta pressão da doença) e quando o tratamento seguinte não tem ação curativa. Realizar no máximo 2 aplicações no mesmo solo agrícola, não excedendo 4 kg de cobre/ha/ano.