A traça da uva e a cigarrinha verde são consideradas as principais pragas da vinha no nosso país e na fase final do ciclo da vinha devem ser alvo de especial atenção para evitar estragos e perdas de produção.
As espécies de cigarrinha verde mais comuns entre nós são a Jacobiasca lybica e a Empoasca vitis. Estes insetos surgiram como praga da vinha no final de década de 80 e revelaram boa adaptação a regiões com temperaturas estivais amenas a elevadas.
Apresenta 3 a 4 gerações anuais, mas é sobretudo na fase final do ciclo da cultura que os ataques desta praga são mais frequentes e as consequências mais graves. Um ataque severo de cigarrinha verde pode provocar a queda prematura das folhas, o que tem efeito direto sobre a maturação, a qualidade das uvas e o atempamento das varas.
É aconselhável fazer a monitorização desta praga e efetuar tratamentos sempre que se atinja o NEA (Nível Económico de Ataque).